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21 de setembro de 2011

Bóia ou Afunda?

TEM PLÁSTICO QUE BÓIA E PLÁSTICO QUE AFUNDA 
O Polietileno (ou polieteno de acordo com a denominação oficial da IUPAC) é quimicamente o polímero mais simples. É representado pela cadeia: (CH2-CH2)n e possui uma alta produção mundial, sendo também o mais barato, por isso, um dos tipos de plástico mais comum que temos contato.

Os polietilenos podem ser classificados em:


PEBD - Polietileno de Baixa Densidade
    • Atóxico
    • Flexível
    • Leve
    • Transparente
    • Inerte (ao conteúdo)
    • Impermeável
    • Baixo custo
São utilizados em:

o   Bolsas de todo tipo: supermercados, boutiques, panificação, congelados, industriais...
o   Embalagem automática de alimentos e produtos industriais: leite, água, plásticos, etc.;
o   Garrafas térmicas e outros produtos térmicos;
o   Frascos: cosméticos, medicamentos e alimentos;
o   Mangueiras para água...

PEAD - Polietileno de Alta Densidade

Possui um baixo nível de ramificações, com alta densidade e altas forças inter-moleculares. A produção de um bom PEAD depende da seleção do catalisador.
    • Resistente a altas temperaturas;
    • Alta resistência à tensão; compressão; tração;
    • Inerte (ao conteúdo)
São utilizados em: Frascos para detergente, xampus, bolsas para supermercados, frascos para pintura, tambores, engradados, tanques de água, garrafas de refrigerantes a base de Polietileno Terafilato (PET´s)...

Faça a sua própria experiência.
Recorte um pedaço de plastico de uma garrafa de refrigerante e coloque na água, em seguida, coloque uma tampinha de refrigerante na água e veja qual afunda e qual flutua.

Os plasticos são derivados do petróleo e podem ser reprocessados (reciclados).
Custam caro para o nosso bolso e para a Natureza

25 de agosto de 2011

SESC ENERGIA

Definir energia não é algo fácil de fazer, muitas vezes, é mais fácil definir o que não é energia, mas para a Ciência, energia é algo que acompanha a matéria esteja ela onde estiver.
Para demonstrar a presença da Energia e a sua importância para os seres vivos o SESC – Itaquera preparou uma exposição que apresenta as formas mais comuns da aplicação da energia para o bem da humanidade.
Visitando a exposição podemos criar nossas próprias conclusões, interagindo com a Matéria e com a Energia presente em trabalhos lúdicos e interativos.
A turma foi lá conferir...  






(Saiba mais sobre ENERGIA na postagem: Matéria e Energia - 11 de Dezembro de 2010) 

Se você também quiser conhecer a exposição, o Prátici retorna no SESC no dia 08 de Setembro de 2011. Informações na direção da escola.
 

9 de junho de 2011

Pesquisa-3º Colegial

Água a substância mais importante do planeta

Responda, consultando ao caderno do aluno, livros, internet, etc, as seguintes questões:
1 - A água precisa ter a mesma qualidade para todas as atividades humanas? Explique:
2 - Qual a quantidade de água disponível no subterrâneo à profundidade aproximada de 800 – 4000 metros?
3 – Qual setor da sociedade que consome mais água? (Agricultura, Industria...)?
4- Sobre qual assunto o projeto “Transposição de Rio São Francisco” faz referência? Cite prós e contras:
5 – Considerando a solubilidade dos sais nas águas oceânicas, qual dos sais presentes cristaliza primeiro?
6 – O que significa a expressão “sal gema” e onde podemos obter esse tipo de sal?
7 – Qual a finalidade do processo Solvay?
8 – Cite algumas aplicações dos sais contendo magnésio:
9 - Como se processa a dessalinização da água do mar? Trata-se de um processo com custo viável?
10 - Considerando os aspectos abaixo, escreva uma dissertação, com no mínimo 10 linhas sobre a água:
- Abastecimento doméstico;
- Abastecimento Industrial;
- Irrigação;
- Dessedentação de animais;
- Preservação da fauna e da flora.

Antimatéria

A teoria

De acordo com a teoria mais aceita para a origem do universo (Big Bang), tudo teria iniciado em uma grande explosão da mais pura energia concentrada num único ponto, , na forma de radiação, que passou a se expandir em todas as direções. Aos pares, partícula-antipartícula foram sendo criadas em quantidades  iguais e ou aniquiladas (quando há colisão entre a matéria e antimateria, elas se anulam) quase imediatamente. Embora estas partículas coexistam no Universo, a percepção atual que temos sobre a matéria não nos permite conceber claramente a presença da antimateria.
Os cientistas acreditam que ao longo do tempo a matéria e antimateria se separaram e passaram a existir em regiões distintas do Universo. Pesquisadores desenvolvem atividades em aceleradores de matéria procurando reproduzir os efeitos do possível Big Bang promovendo colisões entre as partículas já identificadas (hádrons).

LHC - Um dos mais importantes aceleradores de materia
Utilizando programas computacionais que interpretam o que ocorre no interior dos aceleradores, técnicos observam o comportamento da matéria.

Imagem grafica da colisão de matéria com formação de antipartículas


No dia 06/06/2011, a "Folha.Com" divulgou na sua página de ciências um grande feito de pesquisadores internacionais, incluído a presença de brasileiros na equipe, que conseguiram o confinamento de antimateria por 16 minutos no aceleradoe CERN. A importância desse aprisionamento é a possibilidade de confirmar as previsões teóricas sobre o mundo das antiparticulas devido a um tempo maior para fazer estudos. Este mesmo problema acontece com a determinação das características físico-químicas dos últimos elementos da tabela periódica, a duração desses elementos (artificiais) é muito breve e impossibilita a caracterização.

Ilustração da Folha.com do dia 06/06/2011

É importante chamar a atenção para:
1 - Cada vez mais, temos a presença de brasileiros trabalhando nas pesquisas de grande destaque cientifico. 
2 – As pesquisas são realizadas com critérios de segurança, no caso dos aceleradores, a energia liberada nas colisões de matéria não é maior que a gerada na colisão frontal entre dois mosquitos que voam em direção contrária, portanto, insuficiente para desencadear o fim do mundo.
Para saber mais sobre o universo das partículas leia:
http://www.aventuradasparticulas.ift.unesp.br/

6 de junho de 2011

Pesquisa-2º Colegial

Dez coisas para você pesquisar e aprender sobre a água

Água é vida

Pesquise e responda as questões.
Entrega individual

1- Como o ser humano utiliza a água, no dia-dia?

2 - Qual o significado do termo “água dura” e quais problemas este tipo de água pode causar?

3- O que é água mole?

4 – O que é água pesada e onde se utiliza esse tipo de água?

5- Qual a origem das águas que abastecem o Município de Guarulhos?

6- O que são doenças de veiculação hídrica? Dê 3 exemplos de doenças  com essa característica:

7- Qual diferença entre a água doce e água salobra?

8- As águas cinza podem ser reaproveitadas? Dê exemplos:

9- O que é água de reuso?

10- O que define a cor da água?

Obs:  Escreva, em 10 linhas, coisas novas que você aprendeu sobre a água.



29 de maio de 2011

Viagem no Tempo - 2

Os meus amigos que participaram da apresentação de “ As Pegadas dos Bichos” hão de lembrar que a primeira pegada apresentada era de um dinossauro. Pois bem, resolvi pesquisar um pouco mais sobre as pegadas desses tais dinossauros e descobri algumas coisas interessantes. Vale conferir:

1- Que os dinossauros existiram de verdade nem dá para discutir. Tem um montão de ossos gigantes espalhados por tudo quanto é lugar do planeta, incluindo no Brasil (veja também: Viagem no Tempo -17/04/2011).

2 – A forma desses gigantes, os sons emitidos, a cor que possuíam entre outras características, são reproduzidos por computadores em diversos laboratórios, a partir dos estudos realizados nos vestigios encontrados em diversas partes do mundo.

Porém, em um lugar bem pertinho daqui existe o maior conjunto de pegadas de dinossauros já encontradas. Fica em Sucre na Bolívia.

FANCESA-Indústria que explora o solo para produzir cimento

Durante as escavações feitas por uma empresa que produz cimento (FANCESA) foi encontrada uma enorme placa que serviu como solo para os dinos, a milhares de anos atrás. Não se sabe ao certo se as pegadas têm algo a ver com o momento da extinção dos dinossauros. Contudo, essa placa teria se deslocado verticalmente pela ação de forças geológicas e hoje está na forma de uma enorme parede que pode ser observada a distancia pelos turistas, onde as pegadas estão lá e bastante visíveis.

Sucre - Sobre a Coordilheira dos Andes

No entorno da placa foi construído um parque temático (Parque Cretácico) que apresenta diversas réplicas de dinossauros que parecem até ser dinos de verdade.



O Parque é visitado todos os anos por milhares de turistas e serve também como laboratório de estudo para paleontólogos que pesquisam sobre a vida, não só dos dinossauros, mas também de outras espécies que viveram a milhares de anos atrás.


Pegada de um ORNITÓPODOS


Pegada de um dino carnívoro -As bolinhas na ponta são das garras
Os dinos do Parque Cretácico são bonzinhos




É possível avistar a placa pelo Google Earth e saber mais consultando a internet, fica a disposição logo a baixo, o site da empresa de cimento.

17 de abril de 2011

Viagem no Tempo


A cerca de 230 milhões de anos atrás, eles dominavam o planeta, até que algo aconteceu e provocou a extinção de quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como as únicas representantes atuais.


A etimologia da palavra tem origem no grego “déinos”, terrivelmente grande,
e “sauros”, lagarto, e por extensão, réptil.
 
Cientistas supõem que há 65 milhões de anos tenha ocorrido a queda de um grande asteróide sobre o planeta Terra. Este teria levantado uma grande quantidade de poeira na atmosfera e acabou por impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência, muitas espécies vegetais que necessitavam fazer fotossíntese para viver teriam morrido desencadeando, também, a morte de dinossauros herbívoros, e em seguida, de seus predadores carnívoros, causando o fim da era desses majestosos seres.
Paraphysornis brasiliensis
Agora Imagine por um instante a 22 milhões de anos atrás, durante o Plioceno, quando corriam pelas terras do Brasil criaturas semelhantes aos raptores do cretáceo., predadores bípedes com garras e apetites vorazes, sem caudas longas ou dentes muito afiados, porém tão sanguinários quanto seus ancestrais. É isto mesmo, uma ave brasileira descendente dos grandes dinossauros.

O Paraphysornis brasiliensis é um dos membros de uma família denominada, vulgarmente, de Aves do Terror, devido sua natureza predatória que lhes conferiram o status de predadores dominantes, durante o Brasil Pliocénico.

Um dado evolucionário interessante desta família de aves predadoras é que suas asas estariam se desenvolvendo, evoluindo para um tipo de mão primitiva. Como dito anteriormente, os cientistas consideram estas aves sobreviventes à extinção cretácea.


A DESCOBERTA

A descrição da espécie tem como base no esqueleto quase 100% recuperado procedente dos sedimentos terciários da Bacia de Taubaté (Brasil). Muitas réplicas deste fóssil foram feitas e enviadas para diversas partes do mundo, incluindo Estados Unidos e Japão sendo que a peça original permanece no Brasil.

Crédito:
Como saber a idade dos fosseis de dinossauros?
- Método de datação com carbono-14

A forma atual de se determinar a idade de fósseis está baseada no conhecimento sobre a radioatividade. Trata-se de um método radiométrico ou datação radiométrica. Esta técnica fundamenta-se nas propriedades radioativas que certos átomos ou isótopos de determinados átomos apresentam.
A radioatividade é uma forma de energia contida nos núcleos atômicos quando o núcleo do átomo é estável, ou seja, não há nada perturbando a harmonia entre os prótons e neutros, daí a radioatividade fica contida (presa no núcleo). Porém, em algumas situações, esta energia escapa do núcleo e pode ser percebida e medida por equipamentos específicos para medir radioatividade.
Alguns átomos ou isótopos de alguns átomos são mais propensos a deixar escapar de seus núcleos esta forma de energia, por exemplo: o carbono e/ou urânio que podem ser naturalmente radioativos.
Estes átomos estão presentes na vida de todos os seres vivos e acabam servindo como uma espécie de relógio radiativo que permite saber, a partir da quantidade de energia que ainda resta, a idade dos materiais ou dos seres vivos que estiveram em contato com estes átomos. É importante saber que átomos de carbono radiativo (carbono-14) são ingeridos ou inalados por qualquer espécie viva (matéria orgânica) e o urânio é liberado das rochas e solo a todo instante, e se transforma em outros elementos como o radônio.
O teste do carbono-14 permitiu estabelecer a idade de muitos achados
Para ver as horas nessa espécie de relógio radiativo é preciso usar equipamentos que contam o número de átomos ainda existentes no fóssil ou material e comparar com a quantidade de átomos que se imagina que havia no começo. A diferença entre as quantidades final e inicial fará os cientistas perceberem a idade do achado. È importante saber que essa técnica (relógio) não serve para calcular a hora, o mês ou o ano em que alguém nasceu, mas funciona bem quando se precisa determinar a idade de achados muito antigos como cerâmicas de civilizações antigas ou mesmo os ossos dos dinossauros.
Veja também: Relógio Atômico (Tempo 12-01-2011)